Comemoração - Revolução Constitucionalista de 1932
- Palermo
- 14 de jul. de 2018
- 2 min de leitura
O Dia da Revolução Constitucionalista é comemorado anualmente em 9 de julho e considerado feriado estadual em São Paulo. Esta data é uma homenagem ao movimento contra ditadura de Getúlio Vargas, realizado em 1932 pelos paulistas.
História da Revolução Constitucionalista de 1932
Com a tomada de governo, Getúlio Vargas governava sem a Câmara de Deputados ou outro órgão de origem democrática. Seus aliados, preocupados com essa característica do governo, exigiam a convocação de eleições para presidente e para deputados.
O grande estopim que inflamou o sentimento de revolta da população de São Paulo foi o assassinato de quatro estudantes paulistas por policiais, em um conflito no dia 23 de maio, data que também entrou para a história do estado.
As iniciais dos nomes dos jovens: M.M.D.C. - Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo , tornaram-se o símbolo da revolução e batizou o movimento. Sendo também que o Jovem de sobrenome Alvarenga foi uma das vítimas, mas faleceu alguns dias depois do ocorrido, não tendo seu nome incorporado a sigla.
A exigência por uma nova Constituição era prioridade para a sociedade burguesa de São Paulo, que iniciou a revolução oficialmente no dia 9 de julho de 1932, combatendo contra o governo nacional durante três meses. O combate chegou ao fim em 2 de outubro de 1932, com a rendição dos paulistas.
- - texto editado a partir do original localizado em https://www.calendarr.com/brasil/dia-da-revolucao-e-do-soldado-constitucionalista/

Movimento Escoteiro na Revolução
Como mencionado pela escoteira Vívian Lavalle (GE Dom Bosco), no cerimonial de comemoração em sua leitura, a promessa escoteira tem por um dos pilares a Pátria, e para tanto os escoteiros paulistas cumpriram com seus deveres cívicos auxiliando como possível durante a revolução do Estado, como mensageiros, socorristas de emergência, e outras ocupações.
Nossa cidade de Campinas era um importante entroncamento ferroviário na época, e para tanto era um ponto estratégico na Revolução. Sendo tão importante a mesma foi bombardeada pelo governo de Getúlio Vargas, e em meio as suas vítimas, encontra-se o escoteiro Aldo Chioratto.
Como escoteiro da Comissão Regional de Campinas e agregado à Cruzada Escoteira Pró-Constituição, foi incorporado nas tropas paulistas, como mensageiro requisitado pelo Coronel Mário Rangel. Gozava de grande estima dos Oficiais do Quartel General pela sua vivacidade e simpatia. Seu trabalho era transporte e correspondência da estação ferroviária até o Quartel, em Campinas.
Em um desses ataques, logo pela manhã do dia 18 de setembro de 1932, uma série de estilhaços (13 ao todo ) atinge o escoteiro que, ferido mortalmente, não abandona seu bornal de mensageiro. Como alguns fazem questão de lembrar, 13 estilhaços de bomba mataram o jovem escoteiro, e 13 são as listras na bandeira de São Paulo.
Os escoteiros marcam presença no cerimonial todos os anos, e por vez são convidados a representar os 16 soldados que estão enterrados no Mausoléu em Homenagem a Revolução, no cemitério da Saudade, na cidade de Campinas/SP.
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